Generic selectors
Somente correspondências exatas
Título da pesquisa
Pesquisar no conteúdo
Post Type Selectors
post
Filtrar por categorias
News

DREX: Entenda o Real Digital do Brasil!

O Banco Central anunciou no nesta segunda (07/08) o nome oficial da nova moeda digital brasileira: Drex, ou Real Digital. A revelação gerou uma onda de curiosidade sobre como essa moeda se diferencia do PIX, o já conhecido sistema de transações instantâneas. Embora ambos estejam ligados à tecnologia financeira, suas funções e características são distintas e devem ser compreendidas.

PIX e Drex: Complementares, mas únicos!

Uma das principais diferenças entre o Drex e o PIX é a essência de suas tecnologias. O PIX é uma ferramenta para realizar transações instantâneas, enquanto o Drex é a própria moeda digital. Em outras palavras, enquanto o PIX é o meio pelo qual é possível transferir dinheiro, o Drex é o próprio dinheiro a ser transferido.

Isso significa que o Drex não só poderá ser utilizado para transferências via PIX, mas também para realizar pagamentos, transferências e outras transações financeiras.

O projeto do Drex não se limita apenas a ser uma nova forma de dinheiro digital. Ele também traz consigo uma série de funcionalidades que ampliam o cenário financeiro e as possibilidades de serviços digitais. Uma das características marcantes é a compra e venda de títulos públicos em parceria com o Tesouro Nacional. Isso significa que será possível investir em títulos usando o Real Digital, promovendo a inclusão financeira.

Além disso, a introdução do Drex impulsionará a adoção de serviços financeiros digitais mais avançados, como os contratos inteligentes, permitindo acordos autônomos e transparentes.

Custo de Uso e Economia Financeira 

Uma diferença importante entre o Drex e o PIX é que o Real Digital terá um custo de uso. No entanto, os coordenadores do projeto afirmam que os custos das operações financeiras, em comparação com as práticas atuais, serão reduzidos. O objetivo é criar uma tecnologia que seja mais econômica para os usuários, ao mesmo tempo em que oferece novas funcionalidades.

Na prática, o Real Digital funcionará como uma versão eletrônica das cédulas físicas, emitidas pelo Banco Central, mantendo os mesmos fundamentos e políticas econômicas que determinam o valor e a estabilidade do real tradicional. 

 Uma das diretrizes para o desenvolvimento do Drex é a interoperabilidade, ou seja, a capacidade de se comunicar de forma transparente com os meios de pagamento já existentes na sociedade. Isso significa que além das transferências via PIX, os usuários poderão fazer pagamentos em lojas e outros estabelecimentos, utilizando os prestadores de serviços de pagamento autorizados.

O Futuro do Real Digital

O Real Digital ainda está em fase de testes e não possui um cronograma oficial de lançamento. A expectativa é que a moeda seja disponibilizada ao público até o final de 2024. A trajetória até aqui envolve anos de discussões e planejamento por parte do Banco Central. A introdução do Real Digital representa uma transformação significativa no cenário financeiro brasileiro, promovendo a digitalização do dinheiro e abrindo portas para uma variedade de serviços financeiros mais acessíveis e eficientes. Com seu potencial para facilitar transações, investimentos e pagamentos, o Drex promete moldar o futuro das interações financeiras no Brasil.

Gostou do artigo?

Compartilhe:

Facebook
Twitter
LinkedIn

Continue lendo outros artigos relacionados:

Este site usa cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência em nosso site